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Transporte ferroviário: mais seguro, mais barato e polui menos

Baixo consumo de energia e impacto ambiental

Um trem pode transportar a carga de até 220 caminhões. Um único vagão de metrô tem capacidade para 250 passageiros. Para levar esse mesmo número de pessoas, seriam necessários três ônibus ou 50 carros em um trânsito geralmente carregado. A capacidade é, sem dúvida, a vantagem mais visível do transporte sobre trilhos. Além de poluir menos ele também é mais seguro e barato. Por isso, o investimento no setor é visto como um dos principais caminhos para transformar o país, seja no escoamento dos produtos ou na mobilidade das grandes cidades.

Open Rail Way Map

O Brasil, é verdade, está longe de países europeus quando o assunto é linhas férreas. O total de linhas de metrô aqui é de 309 quilômetros em todas as cidades. Só em Londres, por exemplo, são 402 quilômetros. No transporte de cargas, 25% dos produtos são escoados em vagões, enquanto na Rússia esse percentual é de 88%.

Mas, nos últimos anos, o Brasil passou a se movimentar mais sobre trilhos. O transporte de cargas em 2016 registrou um recorde com 503 toneladas úteis, 29,3% superior ao volume de 2006 e quase o dobro do registrado em 1997. Fundamentais para a economia do país, a soja e o minério de ferro são os produtos que puxam para cima esses números.

O investimento em trilhos também traz ganhos ambientais para o país. Isso porque esse modal tem alta capacidade, baixa retenção de trânsito e vias de circulação com baixo atrito. Conforme a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, apesar de carregar 25% das cargas do país, o transporte ferroviário é responsável por apenas 2,2% das emissões do setor de transportes.

Se fossem implantadas ferrovias eletrificadas para o transporte de cargas, o que não existe hoje no Brasil, esse ganho seria ainda maior. E as ferrovias eletrificadas ainda podem levar outros serviços por onde passam, como energia elétrica aos moradores, internet e cabos de fibra ótica, por exemplo.