Aditivos comuns em plásticos biodegradáveis não contribuem verdadeiramente para a natureza
Um novo estudo sugere que aditivos comuns em plásticos biodegradáveis não contribuem verdadeiramente para o seu pressuposto propósito: dissolver mais rápido do que outros plásticos não-biodegradáveis.
A população em todo mundo está crescendo e aterros de resíduos sólidos crescem juntos. Resíduos de plástico é um problema crescente em todo o mundo. Ao contrário de muitos outros tipos de resíduos, plásticos levar décadas para se decompor. Algumas empresas estão resolvendo esse problema com o chamado plástico ‘biodegradável’. Esses plásticos apresentam vários aditivos, ditos que reforçam a dissolução química dos produtos.
Recentemente, uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA), chefiada por Susan Selke e Rafael Auras, testou a biodegradabilidade dos plásticos com cinco compostos diferentes que supostamente promovem decomposição química.
A equipe de pesquisa realizou diversos testes para simular diferentes condições de aterros sanitários. Foram três cenários: condições anaeróbicas, sem oxigênio, semelhante a estar enterrado em um grande aterro; misturado com adubo; e enterrado no solo por três anos. Os resultados mostraram que nenhum dos compostos aumentam a biodegradabilidade.
O estudo foi publicado esta semana na revista Environmental Science and Technology.
Os resultados são semelhantes aos resultados publicados em 2013 por pesquisadores da Ohio State, que também concluiu que os plásticos biodegradáveis com aditivos têm desempenho inexpressivo.
Fred Michel, um especialista de gestão de resíduos e professor da Universidade do Estado de Ohio comentou:
“Eu estava cético sobre isso desde o início, porque esses materiais normalmente não são biodegradáveis. É difícil imaginar um material que você pode adicionar compostos químicos que podem magicamente torná-lo biodegradável”.
Os estudos ainda são limitados, entretanto, os primeiros resultados mostram que plásticos biodegradáveis não são tão biodegradáveis como conhecemos.
Com informações: UPI.com