Uma questão de grande atualidade e interesse que exerce forte impacto em nossa vida e na gestão das empresas
A Economia Verde, em particular, é definida como “um sistema de atividades econômicas ligadas à produção, distribuição e consumo de bens e serviços que resulte em um melhor bem-estar humano no longo prazo, para evitar expor as gerações futuras a riscos ambientais significativos e à escassez ecológica”, enquanto a economia circular representa “uma estratégia de desenvolvimento que proporciona o crescimento econômico sem aumentar o consumo de recursos e reduzir o impacto sobre o meio ambiente”. A meta fundamental a ser alcançada é pensar novamente em sistemas de fabricação e intervir nos hábitos de consumo dos cidadãos através da inovação tecnológica, social e organizacional, confiando então no envolvimento global de multipartidários. De acordo com a nova abordagem, os produtos serão caracterizados por uma vida útil mais longa, ao final da qual os recursos que o constituíram devem ser reutilizados dentro de novos ciclos de fabricação para criar valores; isso permite diminuir drasticamente a produção de resíduos.
Para implementar uma economia circular, o ponto de partida é um novo projeto de processos de fabricação, de produtos e serviços. Eles devem ser redesenhados para garantir uma durabilidade mais longa do item, fácil reparo, possibilidade de retrabalhar e atualizar, uma reciclagem maciça de componentes e matérias-primas antes do fim de sua vida útil. Toda a cadeia de valor deve ser revista, desde o uso de matérias-primas, até a inovação tecnológica aplicada à produção, ao desenvolvimento de sistemas de distribuição eficientes, a um uso mais responsável do produto até sua reciclagem. A reciclagem, em particular, exerce um efeito importante em todos os elementos da cadeia de valor. O uso de matérias-primas, fornecendo material reciclado e alguns recursos naturais, modifica os processos de fabricação e a cadeia de distribuição e, por fim, contribui para determinar uma vida útil mais longa dos produtos. Por isso, precisamos de uma mudança real e uma forte tendência à inovação, capaz de envolver âmbitos tecnológicos, organizacionais, comportamentais e regulatórios e elaborar novos modelos de relacionamento entre empresas e consumidores, em um horizonte que se estende até o médio prazo.
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