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Campo de golfe das Olimpíadas de 2016 pode prejudicar o meio ambiente

Um habitat de vegetação nativa e vida animal

Depois de mais de 100 anos, o esporte de golfe voltará a ser jogado nos Jogos Olímpicos de Verão – infelizmente esse evento comemorativo foi manchada por uma controvérsia ambiental.

Um novo campo de golfe foi necessário para Jogos Olímpicos, mesmo com dois campos de golfe dentro da cidade do Rio de Janeiro.

O terreno escolhido para o novo campo de golfe, o que era para ser concluída em 2015 antes dos Jogos Olímpicos, estava dentro da Área de Proteção Ambiental de Marapendi (EPA) – um habitat costeiro de restinga vegetação nativa e vida animal, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

O espaço aberto da EPA também passou a estar convenientemente dentro do sofisticado Rio praia subúrbio de Barra de Tijuca, apelidado de “Miami Beach do Rio”, um local imobiliário onde condomínios e shopping centers estão em ascensão, e também o local de a Vila olímpica e Parque Olímpico.

A decisão de construir o campo de golfe gerou protestos imediatos de ativistas ambientais e os promotores estaduais do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que contestou a decisão da cidade por uma ação judicial questionando a licença ambiental para o projeto. O pedido para suspender o trabalho foi rejeitada pelos tribunais brasileiros e construção avançou o projeto de R$ 60 milhões.

Como o projeto avançou, ativistas de um grupo conhecido como “Golf para quem?”, Juntamente com outros críticos, veio para o canteiro de obras para protestar. Mas seus esforços não conseguiu parar o projeto.

Em fevereiro de 2016, o Estado do Rio de Janeiro emitiu um especialista relatório do governo , dizendo que o campo de golfe “contribuiu para o crescimento da vegetação local” e foi melhorando habitat dos animais selvagens ao invés de prejudicá-lo, ao mesmo tempo, dizendo que o habitat de restinga do Marapendi EPA tinha foi gravemente degradado de muitos anos de extração de areia.

O MP-RJ, desde então, contestou esta análise através de outra agência, o Grupo de Atuação Especializada do Meio Ambiente (GAEMA), e pediu ao tribunal a realização de uma nova audiência, que incluiria uma “equipe multidisciplinar” para analisar os danos habitat. O juiz até agora não respondeu a esse pedido.

De acordo com GAEMA e os ativistas de, o campo de golfe causa sérios impactos ambientais prejudiciais: incluindo supressão e fragmentação da vegetação nativa, e redução da biodiversidade local, resultando na perda de habitats e espécies nativas da fauna e da flora, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

Hoje, o campo de golfe cobre 970.000 metros quadrados (0.375 milhas quadradas). Foi construído como parte de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o governo e Fiori Enterprises, que, de acordo com o contrato, tinha o direito de construir um edifício de 22 andares, porém, segundo as autoridades do Rio, foi aprovada a alteração do parâmetro.

Após as Olimpíadas, uma entidade pública irá gerir o campo de golfe de 20 anos. O complexo curso tem a capacidade de entreter 15.000 espectadores. De acordo com o prefeito do Rio, o objetivo do projeto é popularizar e incentivar a prática do desporto na cidade.